segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Características de um bom líder


Priscila Gastaldo

-Planejamento, organização, controle e direção, as tarefas básicas da gerência, apenas tornam os gerentes "eficazes em subir a escada com sucesso", como diz Stephen Covey. A mudança pede mais: pede liderança. É ela que determina se a escada está apoiada na parede correta.
Um líder reconhece três estágios para que as pessoas e equipes usem talentos para alcançar resultados. De acordo com Mike Pegg, em Positive Leadership, primeiro o líder trabalha na crarificação, isto é, comunicação eficaz para que todos identifiquem e entendam seus objetivos e trabalhem na mesma direção. Em seguida, consegue a adesão, pela qual cada um deve sentir-se participante e contribuinte vital para o sucesso final do trabalho, e o orgulho de poder participar do mesmo. Por último, ele exercita a condução, ou seja, a habilidade de administrar a obtenção de resultados produzidos por uma equipe composta de pessoas comuns, com seus acertos e enganos, dúvidas e sugestões, conhecimentos e limitações, vontades e habilidades.
Sem distinção de cargo, hoje em dia, todas as empresas procuram funcionários que se mostrem, desde sempre, aptos a influenciar pessoas, agir em situações tensas, tomar iniciativas - e fazê-las acontecerem. Enfim, eles querem líderes. Não que isso seja sinônimo de ditadura. Pelo contrário, apesar de a presença de um guia ser essencial para qualquer área e projeto, o perfil de quem está à frente se torna, cada vez mais, humano.
Se pararmos para pensar, possuir um bando de subordinados e, por isso, estar no topo da hierarquia do poder, pode ser bem complicado. Qualquer movimento em falso que designe o não cumprimento dos objetivos cairá sobre o grande responsável por isso: o líder, uma única pessoa que responde por um conjunto de cabeças extremamente diferentes. E, para saber o que é, como agir com a heterogeneidade e entender o melhor para cada um, quem está na liderança precisa, de acordo com as palavras do consultor, conferencista e treinador, entender de gente. “A humanização nas relações de trabalho deve ser promovida pelo líder. Não é só mandar, desmandar e fazer acontecer, ele tem que ter uma visão humanista. Os empregados passam um terço das suas vidas dentro do ambiente organizacional e o gestor não pode esquecer que, acima de tudo, eles são pessoas”,
Como estão todos juntos em prol de um mesmo objetivo, uma competência de quem está representando um grupo de pessoas é fazê-las entender a importância do trabalho em equipe. Portanto, não se pode liderar por medo e conflito. Em uma empresa, o líder deve trazer os funcionários para si, convergindo suas competências. Afinal, não se pode esquecer que, sozinho, ele não irá a lugar algum.
A punição leva ao medo, principalmente quando o líder é imposto. O segredo é ser claro nos objetivos, para que todos entendam o propósito da missão e o papel que desempenham para o seu cumprimento, e fazer os outros entenderem quando erram”,
Otimismo, reconhecimento, respeito à individualidade – sobretudo para com os que se destacam menos, por timidez ou algum outro motivo.
A transparência é fundamental para conseguir confiança exceto quando a situação vai mal. Nesse caso, ele terá que saber abafar seu nervosismo em uma situação de tensão. Afinal, ele é o grande sinalizador da equipe. Se o líder se desespera, todos perderão o fio da meada. Equilíbrio também não pode faltar. “O bom líder tem que saber ser autocrático ou democrático quando necessário”
Profissional tem que ser dotado de compromisso, ou melhor: com (comunidade, muitas pessoas juntas) + pro (a favor) + misso (de uma missão)”, explica o coordenador de MBA da FGV.

“Um gerente faz com que os outros façam, mas um líder faz com que os outros queiram fazer.” 

Um comentário:

Louisette disse...
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